Art. 9 — Se a doutrina sagrada deve usar de metáforas.
Neste artigo, aponta dois princípios sobre a natureza da
Doutrina Sagrada enquanto manifestação da ciência divina:
A Doutrina Sagrada não é uma ciência ínfima, como a poética;
e a mesma esta ordenada à manifestação da verdade e por isso os que a tornam conhecida terão a vida eterna.
(Eccle 24, 31): 31. Aqueles que me tornam conhecida terão a vida
eterna. Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/eclesiastico/24/#ixzz2sYZiMIt2
Se, proceder por comparações e representações é próprio da
poética, portanto não convém a esta
ciência usar de comparações. Mesmo porque as comparações ocultam a verdade,
principalmente as comparações divinas com as corpóreas.
Porem estas sublimes criaturas conseguem realizar esta
tarefa divina quanto tanto conseguem, metaforicamente, serem escolhidas por
Deus por se assemelharem com a Vontade Divina.
( Os 12, 11) Falei aos
profetas e multipliquei as visões; pela boca dos profetas falei em comparações.
Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/oseias/12/#ixzz2sYjdl1Mq
SOLUÇÃO. — É conveniente à Sagrada Escritura transmitir as coisas divinas e espirituais por comparações metafóricas com as corpóreas. Pois, provendo Deus a todos, segundo a natureza de cada um, e sendo natural ao homem chegar, pelos sensíveis, aos inteligíveis — pois todo o nosso conhecimento começa pelos sentidos — convenientemente, a Sagrada Escritura nos transmite as coisas espirituais por comparações metafóricas com as corpóreas.
Também convém à Sagrada Escritura, comumente proposta a todos, segundo o Apóstolo,
(Rm 14): Sou devedor a gregos e a bárbaros, a sábios e a simples. Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/romanos/#ixzz2sYmSb2it
Propor as coisas espirituais por comparações com as corpóreas para que, ao menos assim, as compreendam os rudes, não idôneos para conceber os inteligíveis em si.
Fonte: http://permanencia.org.
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